As Olimpíadas de Paris 2024 estão dando o que falar e muitos atletas estão recebendo a merecida atentção. Porém, não são apenas suas habilidades fora da curva sendo destacas, mas também o comprometimento deles com um estilo de vida melhor. Em busca de veganismo nas Olimpíadas, apresentamos 10 atletas veganos lutando pelo ouro. Eles são prova de que uma dieta á base de plantas pode sustentar uma performance de alto nível.

1. Ana Carolina Silva (Carol) – Atleta brasileira de vôlei

Atleta vegana brasileira Ana Carolina

“Se eu soubesse antes do benefício para meu corpo e o impacto ambiental positivo que traria, teria começado há mais tempo.”

Ana Carolina, Carol para os brasileiros, é uma central nível mundial. Ela ganhou a medalha de prata na seleção brasileira de vôlei feminino nas olimpíadas de Tóquio 2020. Além disso, a atleta mineira é tetra campeã da Superliga, tri campeã sulamericana e ganhou bronze no mundial de vôlei de 2014.

Sua jornada com o veganismo começou com Macris, sua colega de time. Sendo atletas de alto nível, Carou pensava que só poderia ser vegana depois de aposentada, mas logo mudou de ideia ao acompanhar Macris, sua colega de time e que também é vegana. Ademais, a mineira sentia que devia ter uma dieta restrita para evitar o ganho de peso. Depois de vegana, aprendeu que podia comer bem e desenvolveu uma relação muito mais saudável, de amor e de respeito, com o seu corpo. Por fim, também notou melhoras em sua performance durante os jogos, além da redução das dores crônicas.

2. Novak Djokovic – tenista sérvio. 

Tenista sérvio Novak Djokovic

“Foi uma mudança na minha dieta que permitiu com que meu corpo funcionasse da forma que deveria”.

O recordista mundial masculino de Grand Slam, com 24 títulos, credita muito do seu sucesso profissional à dieta vegana. Em 2022, se ajoelhou na grama do Centre Court, onde tinha acabado de ganhar o Wimbledon, pegou um punhado de grama e mastigou. Dito isso, ele seguiu o mesmo ritual em todas as sete vezes em que ganhou o icônico torneio.

Sensível a gluten e laticínios, o alteta tinha uma relação ruim com a comida. Depois de adotar o veganismo, os resultados foram imediatos: mais vitalidade, pés mais leves, mais energia – e sem estufamento. Os dias em que se sentia cansado e pesado viraram passado para o tenista e ele nunca voltou atrás. Vale ressaltar que, no ano em que virou vegano, ele ganhou três dos quatro Grand Slams, com apenas Roland Garros escapando por suas mãos.

Vivian Kong – Esgrimista de épée canhota de Hong Kong.

Esgrimista vegana de Hong Kong Vivian Kong

“Depois da lesão, eu queria mudar e ser uma nova pessoa. Queria me recuperar mais rápido. Fiquei pesquisando no Google “quais alimentos ajudam a se recuperar mais rápido” e me tornei muito mais forte depois de ser vegana”.

A esgremista canhota foi a vencedora do Campeonato Asiático Individual de 2018 e representou Hong Kong nas Olimpíadas de 2016 e 2020. Ganhou também a Copa do Mundo de Épée Feminina da FIE em 2019, marcando o primeiro título de esgrima de Hon Kong. Vivian repetiu essa conquista na próxima Copa do Mundo e foi a primeira de Hong Kong a vencer uma luta olímpica. Além disso, terminou a temporada de 2018-2019 ranqueada como a número 1 do mundo.

A atleta encontrou o veganismo depois de uma séria lesão no joelho, em 2017. Como forma de tratar sua dor, o veganismo a ajudou a se recuperar rapidamente, assim como a ganhar músculo e força. Sua mais recente conquista? Uma medalha de ouro novinha na final da Épée Feminina nas Olimpíadas de Paris, poucos dias atrás. 

4.  Morgan Mitchell – Atleta de atletismo australiana

Atleta vegana australiana Morgan Mitchell

“Só preciso reforçar o fato de que a vida de um animal e o bem-estar do meio ambiente significam mais para mim do que qualquer dinheiro ou carreira que eu queira traçar porque sem eles não teríamos vida.”

Morgan Mitchell é uma corredora que competiu nas olimpíadas do Rio 2016. Ela deteve o melhor tempo feito por uma australiana nos 400 metros por 13 anos e é uma peça chave no time dos 4 X 400m. Ademais, em 2014, foi essencial para a vitória Australiana na final B do IAAF World Relays e foi coroada campeã nacional dos 400 metros duas vezes.

Seu interesse no veganismo veio por razões morais e éticas. Movida pela causa contra a crueldade animal, Morgan decidiu aprender mais sobre o veganismo, viu documentários e mudou completamente sua visão de mundo.

5. Kaylin Whitney – corredora americana.

Corredora americana vegana Kaylin Whitney

“[o veganismo] me ajudou a me sentir mais estável, mais sintonizada comigo mesma. Nunca senti que está faltando algo. Não desejo as comidas que desejava antes. Para mim, é uma ótima forma de viver a minha vida”.

Em 2014, Kaylin estabeleceu recordes mundiais sub-18 nos 100m e 200m no Campeonato Júnior dos EUA em Eugene. Nas Olimpíadas de Tóquio, ela conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x400m feminino e bronze no revezamento misto 4x400m. Ademais, em 2022, ela conquistou ouro no revezamento 4x400m feminino no Campeonato Mundial de Atletismo.

Resumindo, Kaylin abraçou o veganismo durante a pandemia, vendo aquela mudança como uma chance de tentar algo novo. Logo viu benefícios relevantes, sentindo-se mais saudável e mais leve. Essa mudança impactou positivamente sua performance nas corridas, levando-a a notáveis melhoras em seus treinamentos. A atleta afirma também que o veganismo fez maravilhas para a sua saúde mental.

6. Constantin Preis – Atleta profissional alemão de 400 metros com barreiras

Atleta vegano alemão Constantin Preis

“Há tantos benefícios, mas o ponto principal é que tudo começa com uma melhor circulação sanguínea. Ao abandonar os produtos lácteos, tudo o que havia se acumulado desapareceu”

Constantin Preis é um atleta alemão especializado no 400 metros com barreiras. Representou a Alemanha no Campeonato Mundial de 2019 em Doha. Além disso, é tricampeão alemão, competidor da Diamond League e semifinalista nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Acostumado a comer carne todos os dias, Constantin descobriu o veganismo através de Sebastian Macard, seu treinador. A dieta vegana foi apresentada como uma opção para reduzir suas constantes lesões musculares, distensões e problemas nas costas. Como homem de ciência, Constantin percebeu os benefícios de ser vegano. Ele começou a estudar ciência da nutrição e a usar o que aprendeu em seu desenvolvimento como atleta.

7. Diana Taurasi – Jogadora americana de basquete.

Atleta americana e vegana de basquete Diana Taurasi

“Você toma como garantido o que coloca no seu corpo quando é jovem… À medida que você envelhece, passa a se conscientizar do que está comendo e de como isso afeta o seu corpo.”

Diana Taurasi é uma jogadora de basquete lendária. Com cinco medalhas de ouro olímpicas, a terceira maior pontuadora da história dos EUA na Copa do Mundo conquistou cinco títulos de artilheira da WNBL. A vencedora de dois prêmios de MVP das Finais da WNBA é conhecida como ‘o Michael Jordan da WNBA’. Ela compartilha o recorde de mais jogos disputados (32) na história olímpica dos EUA. Ademais, ocupa o segundo lugar em pontos de carreira (379).

Ela se tornou vegana em 2015 por razões de saúde. Impulsionada por uma crescente consciência sobre sua dieta, ela e sua parceira adotaram uma dieta totalmente baseada em plantas. Taurasi observou que evitar alimentos inflamatórios, gorduras e açúcares melhorou seu desempenho e seu bem-estar geral.

8. Anna Henderson – Ciclista britânica

Ciclista britânica vegana Anna Henderson

“Eu costumava pensar: ‘Nunca serei vegana, eu amo carne.’ Mas acho que o que acontece é que todos nós nos dissociamos do que é a carne e do que são os animais.”

Anna Henderson tem uma carreira impressionante até agora. Ela venceu o Campeonato Nacional Sub-23, a prova de contra-relógio no Campeonato Nacional de Estrada e o Derny no Campeonato Nacional de Pista. Ela também se destacou no Prólogo do Grande Prêmio Elsy Jacobs e liderou as classificações de Montanhas e de Atleta Britânica no RideLondon Classique.

Como uma ex-amante da carne, sua decisão de se tornar vegana foi resultado de sua compaixão pela causa animal. Primeiramente, ela decidiu alinhar sua dieta com seus ideais e abandonou completamente qualquer tipo de produto de origem animal. Como resultado, a atleta olímpica acabou de conquistar uma medalha de prata no tempo individual feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, após superar duas fraturas na clavícula este ano.

9. Hector Bellerín – jogador de futebol espanhol

Jogador vegano de futebol Hector Bellerín

“No começo, foi uma questão de experienciar. Como é o gosto, a sensação e como ajuda, mas eu acho que [o veganismo] faz muito mais do que isso. Agora eu me vejo totalmente dependente dessa dieta. Não há dúvidas de que eu amo isso mais do que qualquer coisa na minha mesa”

Bellerín iniciou sua carreira no Barcelona e se transferiu para o Arsenal em 2011. No total, ele disputou 239 partidas em todas as competições, conquistando três FA Cups e duas FA Community Shields, além de uma Copa del Rey enquanto estava emprestado ao Real Betis.

Sua jornada com o veganismo começou com um “vamos tentar e ver como vai”. Inicialmente, foi um experimento para observar como isso impactaria seu desempenho em campo. No entanto, logo Bellerín se viu mantendo a dieta após notar uma melhora no tempo de recuperação. Em 2020, ele até comprou uma participação no Forest Green Rovers, um clube da terceira divisão inglesa conhecido como “o primeiro clube vegano do mundo.”

10. Tia Blanco – surfista porto-riquenha

Surfista vegana e porto-riquenha Tia Blanco

“Esse estilo de vida vegano se alinha com todos os meus valores principais e eu genuinamente me sinto melhor, tanto fisicamente quanto psicologicamente, como vegana”

Tia Blanco é uma surfista profissional de 22 anos que se destaca em competições e é medalhista de ouro da International Surfing Association. Além de suas conquistas no surfe, ela é uma defensora do veganismo, compartilhando receitas veganas com seus milhares de seguidores no Instagram através de sua conta @tiasvegankitchen.

Nascida vegetariana, ela e sua família decidiram se tornar veganos quando ela tinha 15 anos. A mudança para o veganismo foi motivada por razões éticas, benefícios para a saúde e impacto ambiental. Blanco também acredita que o veganismo está alinhado com seus valores e melhora seu bem-estar físico e mental.

Este grupo de atletas de elite não apenas representa seus respectivos países, mas também demonstra como o veganismo pode transformar vidas. Além de ser melhor para o meio ambiente e para os animais, o veganismo também é a melhor escolha para o nosso corpo.

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